A diproponilmorfina, também conhecida como Desomorfina, é um opióide sintético altamente viciante derivado da morfina. É classificada como uma substância controlada da lista I em muitos países devido ao seu elevado potencial de abuso e à ausência de utilização médica aceite.
A síntese da diproponilmorfina envolve a reação de cloreto de tionilo com alfa-clorocodeto, seguida do tratamento da 6-di-hidrodesoximorfina com anidrido propiónico para produzir o produto final.
A utilização da diproponilmorfina é geralmente feita por injeção, fumo ou inalação. A droga tem um rápido início de ação e uma curta duração do efeito, o que aumenta o risco de dependência e de sobredosagem.
Os efeitos adversos incluem
depressão respiratória
sedação, tonturas
náuseas, vómitos
obstipação.
Podem também ocorrer tolerância, dependência e sintomas de abstinência com a utilização prolongada. A utilização da diproponilmorfina é altamente desaconselhada em muitos países devido ao seu elevado potencial de abuso e de complicações graves para a saúde.
Em comparação com a heroína, a diproponilmorfina é geralmente considerada mais potente, com uma potência até 10 vezes superior à da morfina, o composto principal da heroína. A potência de ambas as drogas pode variar consoante a pureza, a dosagem e a tolerância, bem como o método de administração. Lembre-se que tanto a diproponilmorfina como a heroína são substâncias altamente viciantes e perigosas que podem ter graves impactos negativos na saúde física e mental de um indivíduo.